sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Quando se é pequeno por dentro, não há nada que nos faça grande.

As virgens ofendidas do clube que tem sede a norte do Douro e a sul de Contumil ficaram indignadas com a aprovação da construção de uma estátua do Mui Nobre e Digno fundador do Glorioso.

Compreende-se, é de facto lixado com F não se saber como pedir ao imparcialíssimo recém empossado edil azul portuense, Rui Moreira, paridade com a edificação de uma estátua alusiva ao clube corrupto.

Por um lado, porque o próprio clube não sabe bem em que data se fundou, logo também deverá estar confuso sobre quem é o responsável; depois, porque se a opção, dada a confusão, for erigir um monumento a algo mais contemporâneo, a questão que se levanta é: pode uma fruteira ser alvo de monumento público? Em caso contrário, como é que um artista plástico lida com o dilema de construir um monumento com inspiração numa mala cheia de notas e bilhetes de viagens da agência Cosmos?...

São, de facto, dilemas complicados.
Em face a eles, compreende-se que algumas inteligências brilhantes azuladas tentem simplesmente... impedir que se faça alguma coisa.
"Epah, é quisto pra nós é muito confuso, pelo que era bom que vocês não fizesseis também, pode ser? No Museu ainda fomos a tempo de vos copiar, mas para isto da estátua, era melhor tareis quietos, que isto está a dar a volta ao neurónio do Pedófilo da Costa, e com a idade dele, é preciso ter algum cuidado... pensamos nós de que..."

Em suma: a nossa grandeza é directamente proporcional à mesquinhez e inveja dos nossos adversários. E é (também) por isso que somos e sempre seremos OS MAIORES.


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